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Ação Ordinária nº 2.116

  • BR BRJFPR AORD-2.116
  • Documento
  • 1920-06-07 - 1923-02-26

Trata-se de Ação Ordinária proposta por Claudomiro Rodrigues de Miranda e sua mulher, Escolástica Ribas de Miranda, Maria da Luz Seiler, Alice Ribas e Joaquina Ribas contra Gregório Affonso Garcez e outros, para cobrar os legados que lhe foram deixados no testamento de Antônio Francisco Correia de Bittencourt.
Disseram os autores que eram legatários de quotas partes da fortuna do “de cujus”, consistentes na terça parte da herança, não tendo sido determinado que bens ficariam pertencendo a cada legatário.
Narraram que o falecido fez em vida doação a sua filha Iphigenia Bittencourt Garcez de um sobrado na rua 15 de Novembro e de um sítio no distrito de São Casemiro do Taboão com reserva de usufruto, tendo sido os imóveis avaliados no inventário muito abaixo do valor.
Disseram que os herdeiros não queriam pagar os legados que lhes foram feitos, arguindo que pela doação posterior aos legados, os mesmos caducaram.
Os réus contestaram a ação alegando que a doação inter-vivos, que o falecido fez a sua única filha legítima, absorveu a metade disponível do autor da herança, o que foi determinado no próprio instrumento de liberalidade, conforme os artigos 1.788 e 1.789 do Código Civil de 1916. Desta forma, ficaram sem objeto os legados testamentários.
Arguiram que a decisão do juiz do inventário que excluiu as legatárias, por não haver na herança lugar para os legados, foi agravada e confirmada no Superior Tribunal de Justiça do Estado, ficando a questão definitivamente julgada na justiça local, segundo o art. 62 da Constituição Federal de 1981.
Mencionaram ainda que o direito de exigir conferência de doações era exclusivo dos herdeiros legitimários ou necessários.
Ademais, propuseram reconvenção para cobrar dos autores reconvindos os honorários contratados com advogado, correspondentes a 10:000$000 (dez contos de réis), mais as despesas judiciais e extrajudiciais que fossem feitas, a serem liquidadas na execução.
O Juiz Federal, João Baptista da Costa Carvalho Filho, considerou que a justiça federal era incompetente para tomar conhecimento da ação, em face do que dispunha o art. 62 da Constituição de 1891, e julgou nulo o processo, condenando os autores ao pagamento das custas processuais.

Claudomiro Rodrigues de Miranda e outros

Auto de petição para inventário nº 106

  • BR BRJFPR AINV-106
  • Documento
  • 1874-06-30 - 1875-07-31

Trata-se de Auto de petição para inventário do espólio de Maria Francisca Nogueira, a requerimento de Francisco Pereira Alves, na qualidade de 1º testamenteiro da mesma.
Torquato Paulino Nogueira Soares, como cabeça de casal, foi intimado para oferecer bens a inventário.
Não tendo filhos, a falecida instituiu, por disposição testamentária, como única e universal herdeira da terça parte de sua meação, Anna Pereira Alves, filha de Francisco Pereira Alves. Declarou que devia a quantia de cem mil réis a sua amiga Escolástica Pereira Alves, proveniente de diversos empréstimos usados para suprir suas necessidades, e que sendo viva a sua mãe, Brigida Maria de Souza, seria ela herdeira de dois terços do restante de sua meação.
Avaliados os bens, o Procurador Fiscal Provincial requereu o pagamento dos impostos devidos à Fazenda Provincial.
Foi vendida a casa pertencente ao casal para pagamentos de direitos e mais despesas, e foram, então, intimados os interessados para tratarem da partilha.
O Juiz dos Feitos da Fazenda Provincial julgou por sentença a partilha para produção dos devidos efeitos, salvo, contudo, qualquer engano ou prejuízo. Custas proporcionais.
Foram apensos ao inventário os autos de petição para cobrança de dívida a requerimentos de Olympio de Sá & Andrade, Francisco Pereira Alves, David Rodrigues e Moraes & Companhia.

Maria Francisca Nogueira (inventariada)

Notificação nº 3.282

  • BR BRJFPR NOT-3.282
  • Documento
  • 1923-05-26 - 1926-08-25

Trata-se de Notificação requerida por Gabriel Ribeiro, para intimar o Delegado Fiscal e o Consultor Jurídico da Fazenda Federal em Curitiba.
Disse Gabriel Ribeiro, na qualidade de testamenteiro e inventariante de André Pinto de Barros, que procedeu a arrecadação dos bens e valores do espólio, entre os quais avultaram apólices federais.
Disse ainda que soube que, além dos títulos arrecadados, o de cujus era possuidor de mais 25 apólices federais, ao portador – empréstimo de – 1903 para as obras do porto do Rio de Janeiro e de n°s 12.281 a 12.305, no valor de um conto de réis (1:000$000) cada.
Alegou que as apólices não foram encontradas, não podendo dizer se foram transferidas ou extraviadas e, por isso, requeria a intimação do Delegado Fiscal e do Consultor Jurídico da Fazenda Federal, para que oficiassem, com urgência, ao Inspetor da Caixa de Amortização no Rio de Janeiro e ao Presidente da Junta de Corretores, a fim de que não fossem pagos os juros e o valor daqueles títulos, nem fossem admitidos à cotação na Bolsa, até ser comprovada sua aquisição, inclusive publicando-se edital aos interessados.
Foram intimados, pelo oficial de justiça, o delegado e o consultor. E foi expedido edital para intimação dos interessados.
A Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, legatária dos bens deixados por André de Barros, requereu a expedição de alvará, para substituição das 25 apólices federais.
O processo encerra com certidão de publicação do Edital requerido, aposto às fls. 23.142 do Diário Oficial do Governo Federal, datado de 17 de agosto de 1923.

Gabriel Ribeiro